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quinta-feira, 14 de abril de 2011

NOVO UNIFORME DA NOSSA ESCOLA

Os alunos do 1° ano do Ensino Médio, com o apoio da professora de artes Dayse Hudson de Oliveira Lamas, criaram diversas opções para o novo uniforme da escola. A professora motivou a participação dos alunos fazendo alusão ao novo modelo de camisa da seleção brasileira que seria lançado no dia 31 de março.
Na primeira etapa desenharam brasões com referência ao nome da escola  - E. E. Nyrce Villa Verde Coelho de Magalhães -, escolhido em 29 de novembro do ano passado. Em um segundo momento desenharam os estilos de camisas. Cada turma votou em dois trabalhos, levados ao conhecimento de todos através de um painel.
Nos dias 30 e 31 de março, durante o recreio, todos os alunos tiveram a oportunidade de eleger o brasão  mais representativo da escola e o modelo de camisa mais adequado. Em 1º de abril foi realizada a apuração dos votos e definido o resultado. O brasão escolhido foi idealizado pela aluna TAMARA CRISTINA DA SILVA LAWALL  e o modelo de camisa desenhado por LARISSA VIANELLO NETTO REZENDE, ambas da turma 101.
Os desenhos já seguiram para a malharia e, em breve, a nova camisa de uniforme estará disponível na secretaria da escola.
Parabéns, professora Dayse e alunos, pela iniciativa e criatividade.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Nosso pesar ao ataque em escola no Rio de Janeiro

SENHOR DEUS DAS ESCOLAS

Quem sou eu? Quem é você? Quem somos nós?
Eu! Sou louca, sou Santa, sou mulher, sou homem, sou gente, sou um pouco de tudo, sou o tudo do nada. Sou aluna, sou professor, sou mestre, sou ignorante. Sou ignorante diante da vida, diante do cérebro, diante da imaginação humana. Não sei mais o que digo ou o que penso. Quero pensar, pensar ESCOLA, quero dizer, dizer EDUCAÇÃO. Mas diante de tudo, dos fatos, das ocorrências, perdi a fala, o jeito, o sono, perdi o rumo. Não sei escrever, falar ou dormir o sono dos justos. Quero ajuda, a ajuda de todos. Quero ajuda dos deuses para pedir. Mas pedir o quê e como?
Ajude-me Senhor Deus das Escolas, dê-me sabedoria para orientar os pequeninos que chegam até a nós. Que nós possamos, Senhor Deus das Escolas, ter dignidade para não julgar os atos dos nossos semelhantes.
Oh! Senhor Deus das Escolas! Dai-nos o dom do perdão, porque, se soubermos perdoar, ofenderemos menos. Oh! Senhor Deus das Escolas! Cura nossas línguas da maledicência, nossos ouvidos para ouvirmos os gritos de socorro, nossos olhos da cegueira interna, para que possamos ver a beleza dos nossos semelhantes. Dai-nos um coração ameno e mais brando para que nossos pensamentos sejam voltados para um saber verdadeiro. Oh! Senhor Deus! Que cada corredor, que cada sala de aula seja um santuário de cultura e um saber jovem, sem mácula e preconceitos. Ah! Senhor Deus das Escolas! Eu não sei dizer nada tão bonito quanto eu gostaria, eu só sei pedir.
Então, quero pedir, SENHOR DEUS DO MUNDO, DEUS DO UNIVERSO, abra nossos braços, não para a cruz da tortura, mas para a CRUZ DO AMOR. Abra, Senhor Deus, Rei do Universo, os nossos braços, nossos corações, nossa mente para receber todos na escola viva e olhar para cada um com os olhos do Deus Pai, porque assim, Senhor, quando sairmos de cena, do espetáculo, chamada Educação, quando apagarem as luzes e serrarem as cortinas do teatro da vida e a música soar como última canção, o texto não se perca, mas ecoe para todo sempre no viver de nossos alunos, mesmo com os nossos erros.

Texto elaborado pela Supervisora Joselita Valentim.

Emoção ao falar da tragédia em escola no Rio de Janeiro

Oração às vítimas